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Transformação
Grande parte das pessoas vive sua rotina com a sensação de desequilíbrio, sem saber dosar o tempo dedicado ao trabalho, à família e ao lazer. Em comum, há um sentimento de urgência, como se o tempo nunca fosse suficiente. Trânsito, excesso de compromissos e prazos demasiadamente justos pressionam o tempo todo. Na contramão de tudo isso, surgiu o movimento Cittaslow.
O termo, traduzido como Cidades Lentas, surgiu há pouco mais de duas décadas, em uma pequena cidade da Toscana, na Itália, como uma alternativa para conciliar o desenvolvimento urbano sustentável e a qualidade de vida. A ideia é melhorar o bem-estar dos cidadãos, especialmente em relação ao meio ambiente e ao território que ocupam.
Continue a leitura de nosso artigo para conhecer melhor a proposta e descobrir se ela pode ser aplicada nas cidades brasileiras!
A desaceleração do Cittaslow propõe que as pessoas diminuam a velocidade com que fazem tudo, de forma a aproveitar melhor cada momento. A ideia veio de um conceito surgido anos antes, o slow food, que também prega a alimentação de qualidade, elaborada a partir de ingredientes sustentáveis, completamente distinta do fast food.
Basicamente, a proposta é pisar no freio. Desacelerar o ritmo de vida, valorizando mais os recursos naturais e utilizando a tecnologia para promover maior qualidade urbana. Assim, algumas características desse movimento são:
A ideia nasceu no final da década de 1990, logo após o Congresso Mundial do Slow Food, que havia acontecido na Itália. Na ocasião, Paolo Saturnini, então prefeito da pequena cidade de Greve in Chianti, na Toscana, estava preocupado em manter o turismo local, sem que a região perdesse sua identidade e valores culturais, que eram, justamente, seus principais atrativos.
O conceito, então, surgiu como uma opção de crescimento controlado da cidade e um modo de promover uma renovação da sociedade, evitando os tradicionais problemas que normalmente são observados com o crescimento desordenado e não planejado. A ideia funcionou e passou a ser replicada.
Hoje, existe uma rede de cidades que fazem parte do movimento Cittaslow. Para integrar esse grupo, os municípios devem ter, no máximo, 50 mil habitantes, e atenderem a algumas exigências:
O conceito de Cittaslow prevê a sustentabilidade urbana. Assim, empresas locais passam a ser mais valorizadas pelos consumidores, ao mesmo tempo em que assumem o compromisso de minimizar os impactos de sua operação.
Isso inclui a redução de impactos ambientais — desmatamento, uso excessivo de recursos naturais, poluição das águas, entre outros — e sociais, causados pelas consequências da ocupação desenfreada dos territórios.
Dessa forma, passam a se responsabilizar por seus resíduos, que precisam ser descartados de maneira adequada, bem como pela pegada ambiental e social deixada pela sua atividade. Com isso, a imagem corporativa perante a comunidade se torna melhor e as instituições passam a ser vistas como aliadas na manutenção e preservação de recursos locais.
Ao mesmo tempo, o sentimento de envolvimento e responsabilidade leva os cidadãos a terem maior cuidado com o patrimônio público, respeitando regras de descarte de resíduos, construções seguras e apoio às iniciativas empresariais locais.
Esse conjunto de atitudes leva a uma desaceleração local, mas sem interrupção do progresso. Por exemplo, com as empresas regionais fortalecidas, aumentam as ofertas de trabalho para a população, que passa a se beneficiar da melhoria de renda. Ao trabalhar na região, os profissionais perdem menos tempo em deslocamentos e passam a ter maior convivência com suas famílias.
Outros benefícios dessa mudança de atitude também acabam sendo naturalmente sentidos com a transformação dos hábitos. A preocupação com a preservação de recursos naturais ilustra isso: a destinação adequada de resíduos, juntamente com o tratamento de água e de esgotos sanitários, resulta na saúde e no bem-estar da população.
Com isso, as cidades conseguem reduzir seus gastos com saúde pública, decorrentes de doenças causadas pela falta de saneamento, além de propiciarem uma elevação de renda a toda a população. Afinal, a questão sanitária também está diretamente relacionada à saúde financeira do município.
Agora que você já entendeu como funcionam as cidades lentas, comece a praticar algumas mudanças em seu dia a dia, para desacelerar a sua rotina e contribuir para a expansão desse movimento.
Sempre que possível, deixe o seu carro na garagem. Com isso, você contribui para a redução de problemas de mobilidade urbana, diminui a poluição em sua cidade ou região e ainda tem a oportunidade de se exercitar!
Além de melhorar a sua saúde, o consumo de alimentos naturais, produzidos regionalmente, fortalece a agropecuária local e reduz a quantidade de lixo produzida. Afinal, quanto mais naturais os alimentos, menor a quantidade de embalagens, certo?
Valorize as áreas verdes locais e frequente parques nos momentos de lazer. Se necessário, organize grupos de moradores para atuarem na manutenção e preservação. Denuncie descartes de resíduos inadequados e promova, sempre que possível, a conscientização da população acerca da importância da preservação.
Quanto menos resíduos geramos, menor a sobrecarga dos aterros e a contaminação de águas públicas. Assim, é fundamental investir em boas práticas de reciclagem. Isso inclui ações como separação do lixo, de acordo com o tipo de material, encaminhamento para reciclagem e reúso de itens que possam ter nova finalidade.
Além de todas essas dicas, atente-se ao consumo sustentável de recursos naturais, como água e energia elétrica. Quanto mais consciente a população, menor a degradação do planeta.
O Brasil conta com quase 5 mil municípios com menos de 50 mil de habitantes, que poderiam se enquadrar no conceito de Cittaslow, com a implementação de boas práticas e a disseminação de uma nova cultura entre a população. Para tanto, além do investimento em infraestrutura, a conscientização dos cidadãos é essencial.
Gostou de saber mais sobre desaceleração urbana? Então, conte para a gente quais são as boas práticas e iniciativas em sua cidade ou região!
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