Existem diversas medidas que podemos adotar para prevenir doenças, tanto para não nos contaminarmos quanto para não disseminá-las para outras pessoas. Entre essas medidas estão os hábitos de higiene pessoais, e aqueles com objetos e ambientes.

Essas práticas ajudam a prevenir o contato das pessoas com agentes patógenos, como vírus e bactérias. Também evitam a proliferação deles, bem como eliminam aqueles que já possam estar em contato conosco, seja depositados na pele, nas roupas ou superfícies.

Como esses hábitos são fundamentais para garantir a saúde do indivíduo e das pessoas com quem ele tem contato, conversamos com o Dr. Eduardo Godinho, médico do trabalho da BRK Ambiental, para que ele falasse um pouco mais sobre essas boas práticas e o impacto que elas têm na prevenção de doenças. Continue lendo e confira as explicações do especialista!

O que são hábitos de higiene?

Os hábitos de higiene são todas as medidas, ações e práticas que adotamos com o intuito de evitar doenças e preservar a saúde. Eles são praticados rotineiramente, afinal, envolvem atividades de cuidado com objetos e o ambiente, como:

  • lavar utensílios de cozinha;
  • lavar e passar as roupas;
  • limpar a casa;
  • higienizar o carro;
  • cuidar dos calçados; entre outros.

Além dessas atividades, também adotamos hábitos de higiene pessoal no dia a dia, que são:

  • lavar as mãos;
  • tomar banho;
  • lavar os cabelos;
  • cortar as unhas;
  • escovar os dentes.

Esses são cuidados básicos e indispensáveis que garantem a saúde, a qualidade de vida e o bem-estar da população.

Qual a importância desses hábitos?

A pandemia da Covid-19 veio ressaltar a importância de cultivar bons hábitos de higiene. Isso porque a transmissão do coronavírus se dá, entre outras formas, por meio do contato da mão suja com os olhos, a boca ou o nariz, principais portas de entrada para o vírus no organismo.

O Dr. Eduardo Godinho explica que, “como medida preventiva, o mais importante seria lavar com água e sabão as mãos e o rosto a cada contato com outras pessoas e até mesmo quando, porventura, esfregar o nariz, olhos ou passar as mãos nos lábios e boca.”

Tudo isso porque o vírus causador da Covid-19, o Sars-CoV-2, é disseminado pelo ambiente e transferido de pessoa para pessoa por meio de gotículas de saliva. Sendo assim, bons hábitos de higiene evitam que esse fluido corporal seja espalhado pelas superfícies e tenha contato com indivíduos saudáveis.

Porém, diversas outras doenças podem ser disseminadas em função de hábitos de higiene ausentes ou praticados com pouca frequência, como:

  • gripes;
  • resfriados;
  • micoses;
  • inflamações oculares;
  • meningite;
  • hepatite.

Portanto, embora a pandemia do novo coronavírus tenha reforçado a importância de cultivar os hábitos de higiene, eles já eram necessários antes dela. Afinal, as gripes e resfriados, por exemplo, também são transmitidas de pessoa para pessoa por meio de secreções espalhadas pelo ar e por superfícies.

É importante lembrar que, quando adotamos essas medidas preventivas, estamos evitando contrair uma doença ou transmitir para os demais. Então, trata-se de uma questão de saúde pública, onde o respeito ao coletivo deve imperar.

Quais são os principais hábitos de higiene?

Em relação à Covid-19, o especialista explica que “é importante lavar as mãos após qualquer contato nasal, na boca, nos olhos ou com terceiros, mesmo sendo do seu convívio”. Além disso, ele recomenda tomar banho sempre que tiver oportunidade, principalmente quando chegar da rua ou trabalho.

Também aponta a importância de higienizar a casa com água sanitária, porque esse produto é capaz de desinfetar as superfícies e eliminar o vírus. A mesma atenção deve ser dada aos alimentos, assim que chegarem das compras.

Eles não podem ser armazenados no armário ou geladeira sem antes passarem por uma boa limpeza, porque existe o risco de contaminarem o que já está guardado. Há diferentes formas de fazer essa higienização, dependendo do tipo de alimento.

Aqueles embalados podem ser higienizados com álcool 70%. Frutas e legumes que precisam ser descascados, como a laranja e a batata, podem ser lavados com água e sabão. Já as verduras devem ser mantidas de molho em água com água sanitária (checar as medidas recomendadas na embalagem do produto), ou uma solução específica para higienização de alimentos.

Confira nossas dicas de cuidados ao ir e voltar do mercado com a Dra. Júlia Rocha:

Medidas gerais de higiene

Perceba que as medidas preventivas para a Covid-19 também são válidas em diversos outros casos. Afinal, a higienização dos alimentos, por exemplo, também ajuda a prevenir as verminoses, que costumam afetar as pessoas pelo consumo de legumes, verduras e frutas contaminados.

Por isso, a seguir listamos alguns hábitos de higiene que são medidas preventivas em geral, evitando tanto o contágio pelo coronavírus quanto por outros micro-organismos patógenos. Veja!

Lavar as mãos

Concordamos que estamos insistindo nessa prática, mas isso pelo fato de ela ser realmente muito importante para a prevenção de doenças. Este é um hábito que precisa ser ensinado e adquirido desde muito cedo, já que as crianças são mais suscetíveis a doenças em função do sistema imune do corpo ainda estar em desenvolvimento e também serem vetores de vírus e bactérias para pessoas mais velhas.

O ideal é que as mãos sejam lavadas diversas vezes ao dia em situações como:

  • antes e depois de usar o banheiro;
  • antes de se alimentar;
  • após cumprimentar pessoas;
  • ao tocar objetos e superfícies coletivos;
  • antes e depois de ter contato com os olhos, boca ou nariz;
  • depois de manusear dinheiro;
  • caso cubra a face com elas para tossir ou espirrar (lembrando que o ideal é usar o cotovelo).

É válido ressaltar que, para lavar as mãos de forma satisfatória, apenas água não é suficiente. A higienização precisa ser complementada com um sabão e o processo deve durar cerca de 50 segundos para que o produto tenha tempo de agir e eliminar os micro-organismos.

Banho diário

O corpo humano produz diversas secreções. Além delas, a pele se auto lubrifica com sua oleosidade. Sendo assim, naturalmente ficamos “sujos”, e isso é intensificado pelo contato que temos com impurezas ao longo do dia, como a poeira, poluição e os micro-organismos.

Por isso, o banho diário é fundamental para garantir que todo o corpo esteja muito bem higienizado. Assim como acontece ao lavar as mãos, é preciso utilizar sabão. Apesar de não ser preciso lavá-los diariamente em alguns casos, não dá para se esquecer dos cabelos, afinal, o couro cabeludo produz oleosidade e os fios em si acumulam impurezas ao longo dos dias.

Trocar as roupas pessoais e de cama regularmente

Da mesma forma como a sujeira se deposita sobre a pele, ela também está nos tecidos. Assim, se utilizar a mesma peça mais de uma vez, especialmente quando sair de casa com ela, seu corpo poderá entrar em contato com as impurezas novamente.

O ideal é que a roupa seja trocada diariamente, sendo também fundamental a troca das roupas de cama com frequência, principalmente se ela for dividida com outra pessoa. Lençol, fronhas e cobertores precisam ser higienizados porque ficamos muito tempo em contato com eles, o que leva a um acúmulo de umidade que favorece a proliferação de agentes patógenos.

A troca semanal é suficiente, desde que a cama seja utilizada apenas para dormir. Além disso, o ideal é que durante o dia ela seja recoberta por uma colcha, e que os travesseiros utilizados à noite estejam bem armazenados para que não haja contato constante com o ambiente.

Corte das unhas

Unhas compridas levam ao acúmulo de impurezas e, consequentemente, agentes patógenos. Por isso, um dos hábitos de higiene é mantê-las bem aparadas e sempre limpas. Aliás, as unhas precisam de atenção também quando lavamos as mãos.

No caso das mulheres que cultivam unhas longas, o ideal é ter um cuidado redobrado com elas, escovando embaixo para eliminar as impurezas. Lembrando que o hábito de roer as unhas é muito prejudicial, uma vez que você leva à boca as bactérias acumuladas pelos contatos com superfícies e objetos ao longo do dia. Portanto, prefira cortar utilizando um instrumento específico para isso.

Outros hábitos de higiene também fundamentais são:

  • escovar os dentes pelos menos duas vezes por dia;
  • cobrir a boca e o nariz com o cotovelo ao espirrar;
  • usar lenços descartáveis;
  • não compartilhar objetos de uso pessoal.

Quais são os hábitos mais ausentes?

É bastante comum que os hábitos de higiene sejam negligenciados, em especial quando as pessoas estão fora de casa. Uma explicação seria o fato de os recursos necessários para manter em esses cuidados serem mais escassos nos ambientes públicos. Além disso, existem muitas distrações que fazem esses detalhes passarem despercebidos.

Por isso, fora de casa nem sempre as pessoas se preocupam em lavar as mãos antes de comer ou depois de cumprimentar alguém. Também é bastante comum que não tenham consigo um kit de higiene bucal para utilizar após as refeições.

Outra prática muito recorrente, e que a coloca a saúde em um sério risco, é o compartilhamento de objetos pessoais. Isso acontece, por exemplo, ao dividir uma bebida ou comida, emprestar os óculos, um batom, compartilhar toalhas, entre outros.

Todas essas práticas devem ser evitadas porque esses objetos acumulam fluidos corporais, então, pode haver a transferência entre pessoas e, por consequência, contaminação. Isso contribui para a disseminação de diversas doenças, não só a Covid-19, mas também hepatite, gripes e resfriados..

Também acontece de os hábitos de higiene serem praticados parcialmente, como lavar as mãos apenas com água. Na ausência de sabão ou sabonete, seria melhor utilizar o álcool em gel, um produto que está muito popularizado por causa da Covid-19.

Que problemas essa ausência traz?

A negligência com os hábitos de higiene, seja em casa ou fora dela, traz as mesmas consequências, que são contrair e disseminar doenças diversas. Ou seja, uma pessoa saudável pode ficar doente, e aquela que já é portadora de algum problema dissemina entre os demais.

No caso da Covid-19, uma pessoa pode infectar outras seis, número que poderia ser reduzido por meio da adoção desses hábitos. O Dr. Eduardo reforça que “podemos contrair qualquer doença viral ou bacteriana existente, que vai de uma simples gripe até mesmo uma meningite fatal”, quando esses hábitos não são observados.

Perceba que em uma família, quando um dos membros contrai um resfriado, por exemplo, é bastante comum que outros fiquem doentes em sequência. Isso se dá pela disseminação do vírus no ambiente da casa ou pela transmissão dele de pessoa para pessoa.

O mesmo acontece em espaços coletivos, como estamos vendo com a Covid-19, e é por isso que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o afastamento social, defendido pelo especialista, pois dessa forma limitamos a circulação do vírus e minimizamos novos contágios.

Quando não praticamos corretamente os hábitos de higiene, aumentamos o nosso risco de adoecermos, tanto porque podemos já estar em contato com os micro-organismos, quanto por facilitarmos a proliferação deles. É o que acontece quando não escovamos os dentes, pois favorece a colonização das bactérias que provocam inflamações e infecções bucais.

Quais regiões têm maiores índices de doenças?

Você notou que para manter os hábitos de higiene é fundamental o acesso à água potável? Sendo assim, as pessoas precisam ter o serviço de abastecimento em suas casas, e aqui percebemos que o saneamento básico é indispensável para cuidar da saúde.

Sabia que as doenças diarreicas estão entre as 10 principais causas de morte em todo o mundo? E elas são contraídas pelo contato com água contaminada e pela falta de esgotamento sanitários, então, as regiões mais suscetíveis às doenças relacionadas à higiene são aquelas que ainda carecem de saneamento básico. No Brasil, o Norte e o Nordeste do país são as regiões que mais sofrem com a falta dos serviços.

Ainda em âmbito nacional, 48% da população não contam com coleta de esgoto e 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada. Números preocupantes como esses mostram a dificuldade que as pessoas encontram para manter cuidados básicos de higiene e, com isso, vivenciam continuamente a disseminação de doenças diversas.

Por que isso acontece?

Nos locais onde falta saneamento básico, é comum as pessoas viverem em condições precárias. Como o esgoto não é coletado adequadamente, muitas vezes ele corre a céu aberto ou é despejado em fossas simples, o que facilita o contato com as pessoas, principalmente crianças, e provoca a contaminação do solo onde se cultiva alimentos.

Em outros casos, o esgoto é despejado em rios e córregos sem antes receber o tratamento adequado. Essas mesmas águas costumam abastecer as residências, sendo utilizadas para consumo, preparo de alimentos, higiene pessoal, de objetos e ambientes.

Assim, essa parcela da população sem acesso ao saneamento básico está mais suscetível às doenças de veiculação hídrica, aquelas disseminadas pela água contaminada. Ao mesmo tempo, não conseguem manter uma boa higiene pela escassez de recursos para isso.

Geralmente essas regiões apresentam outros problemas sociais, como a carência de empregos e a baixa renda per capita, condições que dificultam ainda mais os cuidados com a saúde.

O que a falta de saneamento pode gerar?

Sobre a relação entre saúde e saneamento, o Dr. Eduardo afirma que “o saneamento básico é a parte mais importante do processo de cura da Covid-19. Sem água tratada, não poderíamos achatar a curva de contágio e seria uma catástrofe sem proporções. Com saneamento básico cada vez mais universalizado, diminuiremos a maioria das doenças oportunistas virais e bacterianas”.

Isso significa que a falta de saneamento básico resulta na disseminação de diversas doenças provocando surtos e endemias, principalmente em populações que apresentam uma vulnerabilidade social maior.

Como afirmou o especialista, a pandemia da Covid-19 é um exemplo claro de como o saneamento básico é necessário. O acesso à água potável é fundamental para que seja possível controlar a disseminação do vírus. Sendo assim, sem esses recursos, não apenas os hábitos de higiene pessoal são comprometidos, mas também a saúde de toda a sociedade.

Sem a devida coleta e tratamento de esgoto e o abastecimento de água potável para a população, a tendência é vermos cada vez mais casos de problemas de saúde provocados pela falta de saneamento. Conforme citamos, as doenças diarreicas estão entre as principais causas de morte em todo o mundo. Entre elas estão:

  • infecção por Escherichia coli;
  • disenteria bacteriana;
  • febre tifoide;
  • cólera.

Outras patologias que também têm origem na escassez de saneamento básico são:

  • leptospirose;
  • hepatite A;
  • verminoses;
  • arboviroses (dengue, febre amarela, zika, chikungunya).

Lembrando que sem o acesso à água potável as pessoas têm dificuldade para manter a higiene das suas mãos, do seu corpo, alimentos, residência e dos objetos que utilizam no dia a dia. Com isso, ainda outros micro-organismos se disseminam.

É importante considerar que esse é um assunto relevante para todos e que não diz respeito somente àqueles que ainda não têm acesso ao saneamento básico. Afinal, quando falamos em doenças que atingem uma grande parte da população, isso implica em impactos para o sistema de saúde público e a economia.

Por esse motivo, a expansão do saneamento no Brasil, bem como em outros países que ainda carecem desse serviço básico, promove, além da saúde, uma redução de custos. São investimentos que trazem benefícios para longo prazo.

Inclusive, promovem novos postos de trabalho para quem atuará nesses empreendimentos e viabilizam o crescimento e desenvolvimento de novas regiões, fomentando a economia local e, consequentemente, gerando retornos para o país.

Como reverter essa situação?

Sobre os hábitos de higiene, Eduardo Godinho explica que “a educação, como base de tudo, pode nos proporcionar qualidade de vida”, e continua explicando que “a prática diária associada à informação de qualidade e contínua nos leva à perfeição”.

Ou seja, as pessoas precisam saber o que devem fazer e como fazer para adotar medidas realmente eficazes. Ao mesmo tempo, é fundamental que isso seja praticado todos os dias até que se torne de fato um hábito.

Entretanto, isso é mais fácil para aqueles que têm à sua disposição os recursos necessários para se protegerem, o que não é o caso das populações em regiões que ainda não contam com saneamento básico e sofrem com problemas como:

  • ausência de coleta de esgoto;
  • ausência de abastecimento com água tratada;
  • racionamento de água potável;
  • falta de drenagem das águas das chuvas, que causam alagamentos e enchentes;
  • falta de coleta de lixo; entre outros.

Situações como essas apenas podem ser solucionadas por meio de projetos para ampliar a oferta de serviços de saneamento básico. Essa é uma ação conjunta entre o poder público e empresas especializadas do setor. Quanto à população, cabe o papel de cobrar essas melhorias dos seus governantes.

É verdade que existem muitas regiões onde há fatores que, por hora, dificultam a chegada dos serviços de saneamento básico. Mas é possível adotar medidas para evitar a contaminação do solo e da água, garantindo um ambiente mais saudável para as famílias viverem.

Alguns órgãos, instituições e profissionais trabalham com a conscientização dessas populações, incentivando a implementação de técnicas e práticas que visam a melhor destinação do lixo e do esgoto, bem como fontes alternativas da água potável e segura para o consumo.

As fossas sépticas são exemplos do que estamos falando. Elas são construídas seguindo alguns critérios que minimizam o impacto no solo e evitam que o esgoto seja despejado diretamente em córregos, rios e outras fontes de água. Vale ressaltar que essa medida deve ser empregada exclusivamente em caso de ausência de sistema público de esgotamento sanitário em funcionamento na região.

A compostagem é mais uma alternativa, nesse caso, para destinação do lixo. A utilização de filtros e a fervura da água são medidas também incentivadas para eliminar impurezas e garantir segurança no consumo.

Além disso, as questões de higiene e saneamento básico também podem ser trabalhadas mais intensamente em escolas e por meio de programas de saúde e educação ambiental, organizados por prefeituras e divulgados pelo sistema público.

Dessa forma, é possível fazer a informação chegar até as pessoas que estão em lugares mais afastados, mostrando para elas como cuidarem de si e seus ambientes. Assim, podem evitar a disseminação das doenças, afinal, como disse o Dr. Eduardo, a educação proporciona qualidade de vida.

É verdade que o ideal seria levar o saneamento básico para todas as pessoas junto com projetos de educação e conscientização, garantindo a democratização dos cuidados com a saúde. Dessa forma, seria possível minimizar a transmissão de doenças provocadas por micro-organismos que passam de pessoa para pessoa, do ambiente para elas ou pelo contato com água e alimentos contaminados.

Bons hábitos de higiene em conjunto com acesso ao saneamento básico podem salvar vidas. Daí a importância de trabalhar esses dois fatores com toda a população.

Como lavar as mãos é um dos principais hábitos de higiene, veja este outro artigo que ensina como fazer isso do jeito certo para realmente se prevenir de doenças!