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Água
Proteger os mananciais de água nunca foi tão importante para a manutenção da vida dos ecossistemas terrestres. Além das chuvas, o volume dos reservatórios que abastecem as cidades e as regiões rurais se originam dessas fontes.
Por isso, só há a possibilidade de assegurar um desenvolvimento estável com a recuperação e a conservação da qualidade da água disponível. Logo, a responsabilidade pelo uso consciente desse recurso e pela proteção dos mananciais é um dever de toda a sociedade.
Nesse sentido, buscar alternativas para recuperar os recursos hídricos e preservá-los é essencial à continuidade da vida na Terra. Confira, então, o que são os mananciais, qual é a importância deles e como conter as principais ameaças à qualidade e à disponibilidade da água. Acompanhe!
Também conhecido como “mina d’água”, “olho-d’água” ou “nascente”, um manancial é a fonte de água doce superficial ou subterrânea que pode ser usada para consumo doméstico, após tratamento, e para o desenvolvimento de atividades econômicas.
Por isso, na atual conjuntura, a preservação desse bem natural é primordial, já que a água utilizada nas atividades industriais e agrícolas também depende dessas fontes, que são os rios, os lagos, as represas, os lençóis freáticos e os aquíferos.
Os mananciais são os únicos locais em que a sociedade pode conseguir água para suas principais atividades e para sobrevivência. Desse modo, mantê-los em quantidade e qualidade adequadas é fundamental para o desenvolvimento, manutenção da saúde e o bem-estar social.
Nos últimos anos, o desequilíbrio ambiental resultante da ação antrópica (ou seja, ações do ser humano) impactou significativas mudanças que afetaram a disponibilização de água doce. Essa situação tem gerado grandes problemas em caráter global.
Mesmo no Brasil — um país privilegiado com bacias hidrográficas e rios caudalosos, como o Amazonas —, a escassez e a gestão ineficiente na distribuição de água é preocupante. Por isso, sendo um recurso tão essencial à vida, exige-se uma mudança de postura quanto à preservação dessas fontes.
Atualmente, o governo e as entidades privadas procuram reduzir esses agravos por meio de diferentes alternativas. Entretanto, só haverá melhoria efetiva mediante a adequação de hábitos e de costumes em relação ao uso mais consciente desse recurso natural e sua preservação.
Para minimizar a situação, investimentos em equipamentos de alta tecnologia têm sido amplamente utilizados na aplicação de recursos para tratamento da água. A gravidade dessa questão obriga o uso de sistemas cada vez mais complexos de adução em busca de novos mananciais.
As práticas inadequadas das atividades humanas — e que resultam na exploração irresponsável do solo e da água — são os fatores que mais provocam a degradação das áreas de mananciais. Nesse contexto, elencamos as mais relevantes. Confira!
A poluição excessiva do meio ambiente resulta, entre outras ações, da falta de infraestrutura de saneamento básico em grande parte do território nacional. A degradação ambiental provoca, ainda, processos erosivos sem controle e o assoreamento de rios e lagos.
A precariedade no manejo das águas das chuvas e a ineficiência na coleta e na destinação dos resíduos sólidos e líquidos também concorrem para piorar a qualidade da água proveniente dos mananciais. Além disso, a contínua remoção da cobertura vegetal implica negativamente na qualidade do ar, pois desequilibra a composição dos gases atmosféricos e reduz os índices pluviométricos em algumas regiões.
Desde o processo de industrialização brasileira, nos anos 70, as atividades industriais acarretam graves problemas aos recursos hídricos do país. Além da redução da disponibilidade, o excesso de dejetos despejados nos rios acentua bastante a poluição das águas, e gera, entre outros impactos, a superexploração das fontes hídricas.
Com isso, o volume disponível para abastecimento residencial e industrial — sobretudo próximo aos centros urbanos — se torna cada vez mais escasso e de qualidade duvidosa.
Os problemas relacionados ao manejo inadequado do solo durante as atividades na agricultura influenciam bastante a qualidade das fontes das águas. Muitos insumos agrícolas têm um elevado potencial de toxicidade e ainda aumentam o nível de impermeabilidade do solo.
Com a chuva, o excesso de adubos nitrogenados e agrotóxicos são levados para os rios e lagos, contaminando-os. Como o Brasil é um país dependente da agroexportação, a ampliação da fronteira agrícola impacta consideravelmente a qualidade e a quantidade dos mananciais de água.
Ainda que a água seja um recurso renovável — mediante o ciclo hidrológico —, as práticas agrícolas são tão devastadoras que competem com os processos naturais da sequência desse processo de renovação.
Algumas atividades, como a derrubada das matas, desregulam a evapotranspiração e comprometem a dinâmica natural do retorno da água ao ambiente. Infelizmente, muitas empresas agrícolas burlam a legislação e não se preocupam com a magnitude das consequências, já que não são responsabilizadas por esses atos.
No Brasil e no mundo, a ineficiência no descarte do lixo é extremamente preocupante, já que o destino dos resíduos sólidos são, quase sempre, os rios e córregos. O chorume resultante da decomposição dos dejetos nos lixões a céu aberto se infiltra no solo e alcança as camadas superficiais das fontes de água.
A ausência de aterros sanitários e de áreas adequadas para recebimento de resíduos recicláveis também concorre para acentuar essa problemática. Além do mais, é possível verificar o impacto gerado pela falta de conscientização da sociedade, desde a forma de coleta, até o acondicionamento do lixo. Desse modo, se houver mais responsabilidade quanto a essas práticas, muitas dessas questões seriam amenizadas.
O desenvolvimento urbano sem planejamento é uma das maiores causas da destruição dos mananciais. As moradias irregulares e sem nenhuma infraestrutura de saneamento contribuem bastante para elevar a complexidade da escassez e da qualidade da água nas zonas urbanas.
O esgoto sem tratamento acaba atingindo os mananciais e elevando os índices de contaminação da água. Todo tipo de impurezas decorrentes dos dejetos biológicos — principalmente coliformes fecais — tem como destino as fontes hídricas.
Assim, não apenas a qualidade, mas a possibilidade de uso desse recurso fica extremamente prejudicada. Nessa conjectura, é necessário que as autoridades governamentais e a iniciativa privada se unam em prol da preservação dos mananciais.
Para alcançar resultados mais expressivos, a participação da sociedade é primordial. Veja, no próximo tópico, como o exercício consciente da cidadania pode fazer a diferença para a proteção dessas fontes.
Zelar pelo uso racional dos recursos naturais é, sem dúvida, um dever de todos. Às vezes, atitudes simples podem ser fundamentais. Desenvolver o hábito de captação da água da chuva para uso doméstico e priorizar outras práticas de reúso são exemplos de ações sustentáveis de grande relevância.
Diante disso, é necessário buscar alternativas que simbolizem uma saída urgente para evitar os impactos da degradação dos recursos hídricos sobre a saúde, o ambiente e o desenvolvimento econômico. Confira, a seguir, algumas atitudes que podem ser colocadas em prática pela população para preservar os mananciais de água no país!
A ideia de que os recursos naturais são infinitos já está mais que ultrapassada. Hoje, grande parte das pessoas tem consciência de que o ritmo de consumo da sociedade não pode se sustentar por muito mais tempo.
Por isso, transformar a forma de consumo é uma prática fundamental de cidadania. Refletir antes de adquirir algum item deve se tornar rotineiro. É preciso levantar questões como: qual é a necessidade desse produto na minha vida? Sua compra trará algum impacto negativo ao meio ambiente? Posso substituí-lo por uma opção mais sustentável?
A produção exagerada de alguns itens pode causar uma exploração desordenada dos recursos naturais. Por isso, o consumo consciente vai além das necessidades individuais e considera também seus reflexos na sociedade e no meio ambiente.
Dentro do âmbito do consumo consciente, não podemos esquecer do uso da água pela população. Essa substância incrível é essencial para a vida na Terra, mas, de toda a água do planeta, apenas 3% é doce e, portanto, potável.
Por isso, é preciso incorporar melhores hábitos para poupar esse recurso tão valioso. Existem diversas atitudes que podem ser colocadas em prática no dia a dia, como:
É praticamente impossível não gerar nenhuma quantidade lixo, mas podemos minimizar o impacto do nosso descarte optando pela reciclagem de materiais, sempre que possível. Para participar ativamente desse processo, é preciso separar corretamente os resíduos secos dos úmidos, ou seja, os itens orgânicos — como restos de alimentos — dos materiais recicláveis — como vidro, papel, plástico e alumínio.
Infelizmente, existem resíduos que não podem ser reaproveitados ou reciclados. Daí a importância do consumo consciente, comprando apenas itens realmente necessários. Isso é fundamental para diminuir o volume de lixo descartado.
Sabe aquela famosa frase sobre as crianças serem o futuro do mundo? Exatamente por isso que é fundamental investir em educação ambiental nas escolas. De modo geral, isso conscientiza as pessoas sobre a sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Agora, imagine o impacto positivo no futuro quando esses valores são ensinados para as crianças?
Elas devem ser preparadas desde cedo para cuidar do planeta. É preciso “plantar a semente” da consciência, atraindo o olhar dos pequenos com atividades lúdicas e divertidas. Assim, eles serão despertados para a importância de preservar os recursos naturais e terão como desfrutar dos benefícios de um mundo mais saudável.
Além do mais, pressionar mais ativamente as autoridades para a criação de políticas públicas mais coercitivas em relação ao cumprimento da legislação ambiental pode representar soluções, nem que sejam a longo prazo.
Como parcela mais afetada pela escassez de água, a população precisa se conscientizar quanto à sua responsabilidade pela sustentabilidade das fontes hídricas. Por essa razão, para mudanças mais significativas no atual cenário, a participação coletiva na preservação dos mananciais de água e na qualidade desse recurso é essencial.
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Artigo muito bacana :), obrigado por postar, inclusive acompanharei mais esse site 😀
Adorei! Tratou os assuntos com bastante coerência e
clareza!
MUITO ÉFICIENTE E DADICO E PROFICIONAL.
Esse artigo é de suma importância, não só pro meio ambiente, mas para conscientizar as pessoas, desde os pequenos proprietários de terra aos grandes fazendeiros, e a população em geral. Parabéns ao Felipe Lara.
Isso mesmo, Plínio! Cada um tem seu papel na preservação da água e do meio ambiente e todos eles são fundamentais!
Noa tarde! Gostaria de dar uma sugestao para parar os alagamentos dos Rios:Sinos, Gravatsi e Guaiba da cidade de Porto Akegre! Sugestao: 1.° Desvio dos rios de cima e o debaixo da Lagoa dos Patos, desvisndo o Rio dos Sinos para mais acima e tambem o Rio de baixo o Gravatsi para a bacia bem abaixo da cudade Porto Alegre, parando as enchentes que alagam a capital deles. Ja o Rio uaiba, que o do neio correr normal dentro da Bacia da Lagoa. Diminuindo assim o volume que enche todos os rios que inundam a capitsl dekes. Espero ter sido util neste parecer?