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Água
A poluição dos recursos hídricos, além de prejudicar o equilíbrio ecológico dos ecossistemas, interfere diretamente na qualidade da água disponível para o consumo humano.
Diante da relevância desse assunto, é comum a mídia veicular conteúdos relacionados à avaliação da água distribuída para a população, que deve ser apropriada para a ingestão e para a utilização em atividades domésticas e de recreação.
Quer saber um pouco mais sobre o tratamento e a qualidade da água que consumimos? Então, não deixe de ler este artigo!
Por intuição, achamos que a água boa para o consumo deve ser cristalina, sem gosto e sem odor. Entretanto, somente essas características não garantem a boa qualidade desse líquido tão precioso para a vida.
Contaminações por vírus, bactérias e substâncias tóxicas microscópicas são imperceptíveis a olho nu e podem prejudicar a nossa saúde. Por isso, além de não ter sabor, cheiro e cor, as águas consumíveis devem estar enquadradas em parâmetros mais específicos de qualidade, que são determinados pelo Ministério da Saúde.
A seguir, vamos conhecer algumas leis importantes que regulamentam o monitoramento das águas bruta e tratada no Brasil.
A água bruta encontra-se na natureza e ainda não passou por processo de tratamento. São as águas que correm nos rios, ribeirões e córregos, por exemplo. Em relação a esses recursos hídricos naturais, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) apresenta três resoluções de destaque.
Além dessas diretrizes, a Agência Nacional de Águas (ANA), órgão governamental responsável por monitorar as condições das águas superficiais e subterrâneas do país, estabeleceu o Índice de Qualidade das Águas (IQA), um indicador qualitativo que avalia a qualidade da água para o abastecimento público.
A ANA também lançou, em 2013, a Rede Nacional de Monitoramento de Qualidade da Água (RNQA), que busca estabelecer uma padronização nacional e estimular a cooperação entre os operadores das redes de monitoramento.
Também existem parâmetros de avaliação especiais para as águas tratadas originadas de sistemas e soluções alternativas de abastecimento.
O Ministério da Saúde brasileiro, por meio do Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5, define procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, eliminando possíveis riscos à saúde da população.
Geralmente, para eliminar componentes que podem ser prejudiciais para a saúde humana, a água precisa passar por uma Estação de Tratamento de Água (ETA) antes de ir para as redes de distribuição. Apenas no caso de poços subterrâneos, a adição de cloro já é suficiente para proporcionar o tratamento.
Na ETA, uma série de etapas com diferentes procedimentos são realizados, o que possibilita a obtenção de água potável a partir da água bruta.
Nem sempre todos eles são necessários, e a estrutura do tratamento é moldada conforme a qualidade dos mananciais. Conheça melhor essas etapas e os principais produtos utilizados em cada processo.
A primeira etapa consiste na adição de cloro à água que acabou de chegar na ETA. Isso ajuda a eliminar microrganismos, matéria orgânica e metais pesados.
Se a água estiver muito ácida, ocorre a adição de cal ou soda cáustica. Por serem básicas, essas substâncias ajudam a regular o pH da água, que deve estar entre 6,0 e 9,5, caso seja destinada para o consumo humano.
Essa etapa conta com a adição de um agente coagulante, que pode ser o sulfato de alumínio ou o cloreto férrico. Depois, a água é agitada para facilitar a aglomeração das impurezas suspensas.
À medida que a água é movimentada, as partículas de impureza se aglomeram e passam a formar flocos. Para auxiliar esse processo, pode ocorrer a adição de um polímero, com o objetivo de promover o aumento do tamanho dos flocos e facilitar a sua separação.
Nessa etapa, também chamada de decantação, a água é colocada em grandes tanques. Por serem mais densos, os flocos formados anteriormente se depositam no fundo e podem ser removidos.
Nessa etapa, a água passa por filtros, que podem ser compostos por carvão mineral antracito, pedras e areia. Assim, são descartadas impurezas menores, que não foram eliminadas na sedimentação.
É necessário conferir o pH da água para saber se é preciso fazer alguma correção. Essa é uma maneira eficiente para evitar a corrosão e a incrustação das tubulações das redes de distribuição.
Mesmo após todos esses processos, a água em tratamento ainda pode estar contaminada com vírus e bactérias causadores doenças.
Logo, com o objetivo de eliminar esses microrganismos patogênicos, o cloro ou o hipoclorito de sódio são adicionados à água na saída da ETA.
Por fim, pode ou não ocorrer a adição de flúor na água tratada. Exemplos de produtos químicos utilizados nesse processo são o fluossilicato de sódio e ácido fluossilícico.
Essa etapa não é obrigatória em todos os estados brasileiros e sua função está relacionada com a prevenção do surgimento de cáries dentárias.
Parâmetros de qualidade são indicadores preestabelecidos, relacionados com características físicas, químicas e biológicas da água.
Segundo Evelise Segato, Mestre em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental e Gerente de Qualidade da BRK Ambiental, os principais fatores de avaliação são aqueles determinados pelo Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5, já citados anteriormente.
Segato também ressalta que alguns desses parâmetros de qualidade precisam ser monitorados com maior frequência.
Viu só como uma água aparentemente limpinha e sem odor pode enganar? Além de ter que passar por várias etapas de tratamento, a água apropriada para o consumo humano precisa ser frequentemente monitorada, pois tem que se enquadrar em todos os parâmetros estabelecidos.
Agora que você aprendeu informações valiosas sobre o monitoramento da qualidade da água, que tal compartilhar este conteúdo com seus amigos nas redes sociais? Vamos lá!
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Sobre a fluoretacao da agua para o consumo humano, nao seria prejudicial a saúde?
Oi, Tarcizio! A aplicação de flúor na água das estações de tratamento é uma medida preventiva da cárie dentária de grande valor para a saúde pública. Não há evidência científica de que, em baixas concentrações, conforme os índices preconizados para o tratamento da água, o flúor represente risco para a saúde humana.
Porem essa água tratada e fluoretada, não deveria ser utilizada para fins que não o de consumo humano, como por exemplo a irrigação de jardins, fora o desperdício tanto dos componentes envolvidos no tratamento mas também na água potável ofertada, pode influir no acumulo deste mineral no solo.
Água advinda de poços artesianos e semi artesianos, não necessariamente precisam apenas da adição de cloro, uma serie de fatores devem ser analisados na água antes de definir qual sera o tratamento adequado, os parametros minimos a serem analisados são: Turbidez; PH e E Coli.
Oi, Pedro! Sem dúvidas, vai depender das características da água do manancial subterrâneo. Inclusive, a análise da água deve ser feita periodicamente para garantir o tratamento adequado e a qualidade.
moro em palmas, to.
preciso saber o ph da água.
como saber?
Oi, Silvana. Para tirar a sua dúvida, por gentileza, entre em contato por meio dos nossos canais oficiais de atendimento: https://minhabrk.com.br/home/atendimento
gostaria de ter acesso ao ultimo relatorio de analise da qualidade da agua fornecida em Macae. Poderia enviar ao consumidor? preciso para ajustar a producao de um alimento caseiro.
Oi, Roberto! A BRK não é responsável pela água em Macaé, esse serviço é prestado pela Cedae.